Está tudo acontecendo muito rápido. As constantes informações que consumimos nas redes sociais causam a impressão de que a vida passa cada vez mais veloz. O tempo todo são notícias, eventos, mensagens, likes e muita, muita gente mesmo, produzindo cada vez mais conteúdo.
Nesse contexto em que a gente se insere, é normal se sentir meio perdido. Tão normal que tem até um termo para definir esse mundo tão caótico. O mundo VUCA, sigla em inglês para Volatilidade (Volatile), Incerteza (Uncertain), Complexidade (Complex) e Ambiguidade (Ambiguous).
Criado nos anos noventa para tentar definir o cenário de incertezas que o mundo começava a viver, a sigla engloba toda a velocidade das mudanças que acontecem rotineiramente. A partir dela se criou toda uma preparação voltada a pensar o dilema de ter uma vida organizada e não ser tão afetado pela inconstância dos acontecimentos.
E como é difícil se planejar adequadamente sem se deixar levar pela mecanização, agir na complexidade se tornou um desafio. Pensar, sentir e tomar decisões com tanta coisa em mente pode fazer a gente se sentir estagnado. Tipo um estado de inércia, em que a gente vai sendo levado sem saber para onde.
Nessas horas é fundamental que a gente tente construir um pouco de resiliência, vivendo um dia de cada vez e limitando nossas expectativas ao que devemos e podemos controlar. A frequente mudança das coisas deve ser encarada com leveza, por isso se manter flexível e levar com naturalidade tudo que acontece ao nosso redor é a melhor forma para ser capaz de agir diante da complexidade.
Fonte: https://hbr.org/2014/01/what-vuca-really-means-for-you