Sabe aqueles momentos que a gente tá meio pra baixo? Todo mundo já se sentiu assim. Quando bate o desânimo, aquela sensação de incapacidade e insegurança? Pois é, mas e se houvesse uma forma de evitar esses momentos?
Esse é o poder da autoeficácia, que no ramo da psicologia pode ser entendido como a crença na própria capacidade de fazer determinado tipo de coisa, agir de uma certa forma em alguma situação ou ser responsável por concretizar algo que se sabe ser capaz.
Principal pilar da Terapia Social Cognitiva (TSC), a autoeficácia foi desenvolvida como teoria pelo psicólogo Albert Bandura, com base na percepção de cada um tem de si mesmo e de como somos influenciados por ambientes internos e externos.
Ligada ao sentimento de confiança, resiliência e coragem, além de habilidades como disciplina, força de vontade e consciência do seu próprio valor, a autoeficácia possui relação com a regulação das próprias emoções, sendo uma forte aliada de uma saúde mental estável.
Três características estão fortemente relacionadas a autoeficácia, sendo elas a expressão de emoções positivas diante da vida — ou otimismo se preferir — além do uso do humor e de memórias positivas como recursos que permitem uma perspectiva mais leve e confiante.
Uma ampla variedade de estudos tem afirmado as vantagens de possuir autoeficácia. Áreas fundamentais como o desenvolvimento social, senso de segurança em suas próprias habilidades e aptidões, bem como bem-estar psicológico geral são influenciados pela autoeficácia.
Gente que possui autoeficácia naturalmente consegue ter a crença de ser capaz de realizar as coisas do seu cotidiano de uma forma satisfatória, acreditando no êxito como um resultado mais possível do que o fracasso e possuindo controle da insegurança pela crença no seu potencial.
Os valores e convicções pessoas também influenciam na autoeficácia, uma vez que estão diretamente ligados a regulação emocional, sendo colocados em prática quando precisamos dominar os desafios e as demandas que surgem naturalmente no curso da vida.
Parece ótimo não é mesmo? Só que nem sempre possuímos autoeficácia todo o tempo e algumas pessoas, em decorrência de uma saúde mental comprometida, infelizmente sequer conseguem se sentir confiantes o suficiente para se afirmar capazes de realizar algo.
A boa notícia é que a autoeficácia pode ser desenvolvida a partir de alguns pequenos passos. Antes de tudo é necessário entender que a regulação emocional, e, portanto, a autoeficácia pode ser alcançada à medida que você se convence de que é capaz de controlar o que sente.
Todos os passos vão se basear nisso e é importante que você aceite que esse processo é gradual e inconstante, gerando tempo e adaptação que precisa de ajuda profissional para que seja realizado devidamente. Por isso, de antemão é muito recomendável procurar ajuda psicológica.
Mas vamos aos passos! Eles são quatro e para facilitar vamos explicar cada um deles para facilitar a tua compreensão.
Experiências pessoais anteriores
As memórias podem ser um bom fator para o desenvolvimento da autoeficácia. Segundo estudos, lembrar-se de memórias positivas durante um momento de insegurança ou insuficiência ajudam a trazer relativa estabilidade emocional, controlando o temperamento e neutralizando os sentimentos negativos.
Experiências de observação
Esse passo, como o próprio título já diz, consiste em observar o comportamento alheio, em específico o comportamento de gente que você admira. Entenda como essas pessoas se comportam em determinadas situações que poderiam te gerar insegurança. O que elas fazem que as fazem sobressair e agir com confiança e naturalidade.
Motivação pessoal através de incentivo
Cercar-se de pessoas que te digam que você é capaz, apesar de básico, também é válido para a autoeficácia. A persuasão como ferramenta motivacional é o incentivo que te permite se sentir mais confiante com base na opinião das pessoas que te cercam. Por isso, guarde com carinho elogios e comentários que exaltem suas forças. Um pouco de motivação extra é sempre bom.
Reduzir o estresse e alterar negatividade emocional
Esse é o passo mais prático, já que ele utiliza todos os outros como fonte de confiança para gerar a autoeficácia e controlar impulsos de insegurança e insuficiência. No início não é fácil, mas como dissemos anteriormente, tudo vai depender da sua capacidade de acreditar que sim, você é capaz de gerar sentimentos positivos e ter controle das suas emoções.
E aí? Viu como vale a pena desenvolver a autoeficácia? E por mais que possa parecer um desafio estamos aqui para te ajudar. Na Kuyd você encontra sempre mais conteúdos como esse que te ajudam a estar sempre por dentro de como cuidar da sua saúde mental com propriedade.
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